terça-feira, 7 de dezembro de 2010

P.s:Amo-te


7/12/2010
De repente atinge em cheio no peito.
e para sempre ali vai morar.
Por mais que eu tente aceitar,não consigo,a saudade é demais.
A distancia existe, persiste o desejo, de te trazer de volta no mar.
Então finjo esquecer, mas o meu coração não consegue.
É tipo flecha que acerta uma só vez, e ninguém pode arrancar
Tento saber quanto de mim, ainda resta em ti,
Parece ilusão , só dizer.. que só uma vida não basta, porque ?
Pois esta minha vida assim sem ti, vale o que?
Só há um motivo para saber que este amor nunca mudou,é a ideia que ele vive e cresce cada vez mais livre.

20/12/2010
DEVOLVE-ME OS LAÇOS MEU AMOR|
Era eu a despir-te do que era pequeno, tu a puxares-me para um lado mais perto, onde se contam histórias que nos atam, ao silêncio dos lábios que nos matam.
Eras tu a saíres sem me tocares, e eu a rezar para que não saísses, quebramos como crianças.
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro, eras tu a dançar em pleno dia, e eu encostada como quem não vê, eras tu a falares para esconder a saudade, eu a esconder-me do que não se dizia.
É agora o meu coração a chamar, a gritar por ti, não sei se vai calar,parece-me a mim que não.
Uma alucinação devira que me enchia o coração,e que agora vejo perdida.
Querer mostrar-te que estar contigo é bem melhor
E só nós os dois, para nós os dois. Temos que reparar que quando éramos mais perto, estávamos mais e mais perto do que estamos agora. Tens o mundo nas tuas mãos fechadas,e esqueces que ás vezes, quando falha o chão ,o chão é sem rede e tens que abrir as mãos.
E agarras a minha mão com a tua mão,prendes-me e dizes-me para te salvar...
De que ? Se o que mata mais é não ver,não ter e não sentir o vento ardente que sopra no coração.
Não quero mais dar tempo ao tempo para fazer balanços de vida,quero que me balances tu, que me tragas num sonho teu, para não me perder ai, por outros cantos.Ajuda-me a dar vida á vida que tem os nossos corações.
Querer estar no teu canto.
Amo-te.

1 comentário:

  1. Numa caixa...

    Numa caixa metes os teus sentimentos, guardas os teus amores e as tuas paixões. Secretamente, proteges o que mais sentes e que o nem sequer consegues controlar.
    Dás por ti, num sítio escuro, uma cama, sem mais pedaço de alma... Apenas tu e a tua caixa, pensas, revoltas, idealizas, desejas. Nada de concreto. Nada possível. Nada que te faça dizer algo relativo ao que guardas na tua caixa.
    Tu e a tua caixa, sós. Num pântano de lençóis envolventes, sedosos. Fazem-te gemer, tremer, querer (mais)... (e mais) ... (e tanto, mas tanto mais)...

    Aquando mais calma, voltas a ti, voltas a ouvir a pulsação... A pulsação da tua caixa...*

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